quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CULTURA

Campus Darcy Ribeiro

Teve início dia 22 e vai até 29 de novembro no prédio do Campus Darcy Ribeiro em Porto Franco, a amostra da Exposição que serve para recordar personagens da Nossa História e faz parte do Projeto Memória resultado da parceria Fundação Banco do Brasil, Petrobrás e Associação Cultural do Arquivo Nacional. A Prefeitura de Porto Franco por meio da Secretaria de Cultura e o Campus Darcy Ribeiro através do Pólo da Universidade Aberta do Brasil-UAB também são parceiros dessa iniciativa. 
Para a Coordenadora do Pólo da Universidade Aberta do Brasil-UAB professora Noélia Macedo, exposição como esta tem uma importância muito grande para toda a comunidade em especial para estudantes e universitários. "Através de mais uma iniciativa como essa da Fundação Banco do Brasil, em parceria com este pólo, o universitário, o estudante e o povo em geral têm a oportunidade de fazer uma viagem no vulto de nossa história, em especial nesse momento em que a vida de João Cândido, o Almirante Negro como é mais conhecido, tem sua vida e sua luta contada através de vários painéis expostos aqui no campus Darcy Ribeiro". 
Elias Nunes Barros-Gerente Banco do Brasil Porto Franco

De acordo com Elias Barros Nunes gerente da agência local do Banco do Brasil, em sua 11ª edição, o Projeto Memória tem por objetivo dá continuidade ao trabalho de resgatar, difundir e preservar a memória cultural brasileira.
No primeiro dia de exposição dezenas de pessoas passaram pelo local, conhecendo um pouco mais da história de João Cândido Felisberto. Gaúcho, pobre, serviu a Marinha do Brasil ele foi um dos líderes do movimento denominado "Revolta da Chibata" Dezesseis painéis contam a  vida e a trajetória de um homem negro, filho de ex-escravos nascido em 1880 no Rio Grande do Sul que conviveu, desde cedo, com a desigualdade social. Na Marinha, João Cândido chegou ao Rio de Janeiro onde conheceu a cidade que importava hábitos e costumes europeus. Apesar de a escravidão já ter sido abolida do país, a Marinha brasileira ainda usava a prática escravocrata da chibata para castigar marinheiros.
Em novembro de 1910, ha exato 101 anos, os marinheiros cansados dos injustos castigos tomaram os principais navios da esquadra brasileira, o Rio de Janeiro ficou sob a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo o governo da época cedeu às reivindicações  e anistiou os revoltosos. Foi o fim das punições corporais  na Marinha brasileira, mas o início de tempos difícies para João Cândido e seus companheiros.
Vaner Marinho - Sec de Cultura de Porto Franco
Para saber o fim dessa história e mais sobre a luta de João Cândido, as portas do Campus Darcy Ribeiro vão ficar abertas ao público em geral até a próxima terça-feira dia 29 de novembro, no período matutino, vespertino e noturno, inclusive no fim de semana.
O Secretário de Cultura e Turismo Vaner Marinho, servidores do Banco do Brasil e da Prefeitura de Porto Franco estarão orientando os visitantes, recolhendo assinatura e uma pesquisa de opinião com o preenchimento de questionário para saber a sua opinião visando melhoria da Exposição Itinerante.
No maranhão a amostra já passou por cidades como Zé - Doca; Imperatriz e segue de Porto Franco para o município de Balsas. Ao todo 800 municípios brasileiros vão receber a Exposição até final de dezembro deste ano.

*Nardele Oliveira -ASCOM-PMPF

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