Em Porto Franco nível do Rio
Tocantins sobe e invade casas
Dezenas de famílias de pescadores e comerciantes
que moram e trabalham nas margens do rio Tocantins no município de Porto Franco
foram prejudicadas com a primeira cheia do ano.
O nível da água do rio já subiu mais de cinco metros acima do nível normal em anos anteriores, invadiu casas e estabelecimentos comerciais. Muitas famílias tiveram de improvisar barracos nos lugares mais altos nas margens do rio e outras foram obrigadas a se mudarem para casas de parentes e amigos, onde devem ficar por tempo indeterminado.
O nível da água do rio já subiu mais de cinco metros acima do nível normal em anos anteriores, invadiu casas e estabelecimentos comerciais. Muitas famílias tiveram de improvisar barracos nos lugares mais altos nas margens do rio e outras foram obrigadas a se mudarem para casas de parentes e amigos, onde devem ficar por tempo indeterminado.
Neste domingo dia 08 de janeiro, o prefeito de
Porto Franco Deoclides Macedo foi à beira rio para ver de perto a situação em
que se encontram as famílias atingidas. Na companhia do presidente da Colônia
de Pescadores Z-31 Eulabim Pires de Sousa e outros moradores da localidade, o
prefeito acompanhou o momento em que algumas famílias estavam se mudando de
casa. Deoclides Macedo informou que se o nível continuar subindo ou não baixar pretende tomar providências urgentes no
sentido de amparar todos os que estão sendo prejudicados.
De acordo com alguns
moradores e pescadores que vivem na área, esta é a primeira vez que o nível do
rio sobe com essa rapidez, nos últimos vinte anos.
Muitas casas estão com água pela metade outras com
o acesso completamente isolado.
Em algumas residências móveis e utensílios de
pesca se perderam ou ficaram danificados porque os proprietários não tiveram
tempo de retirá-los e outros porque achavam que o nível não ia subir tanto.
Plantações feitas às margens do rio também estão submersa. A rede de energia
elétrica que abastece as residências foi isolada para evitar acidentes com os
moradores, principalmente com crianças que vivem na localidade. Em alguns
pontos alagados, os postes da Companhia de Energia estão com a base dentro
d’água, o que faz aumentar o risco de acidentes na área.
O cais do porto onde os barcos ancoram está
submerso, obrigando os pilotos das embarcações optarem por local mais seguro, o
que faz aumentar a distância para o desembarque de pessoas e veículos. No Porto
do Valdemar, a escadaria de acesso ao Cais está debaixo d’água. Parte do
calçadão também está submerso.
O que já estava ruim, agora ficou pior, disse o presidente da Colônia Z-31, os mais de 70
pescadores associados estão proibidos de fazerem suas atividades pesqueiras por
causa do período de Piracema, mesmo assim, alguns benefícios do Seguro Desemprego
ainda não foram pagos. A primeira parcela deveria ter sido depositada na conta
do pescador em dezembro do ano passado, concluiu
* de Porto
Franco - Nardele Oliveira –Especial.
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