Imprensa maranhense repercute matéria da Revista Exame sobre Porto Franco

Era mesmo de se esperar como os olhos da imprensa do Maranhão se voltariam mais ainda para o município de Porto Franco. Cidade que completa 91 anos de emancipação politica no dia 1 de janeiro de 2012 e onze deles governada pelo prefeito Deoclides Macedo, que está no exercicio do terceiro mandato.

Em matéria publicada pela revista Exame, uma das revistas de economia mais conceituada no Brasil, o município de Porto Franco foi destaque na página 86 da edição de número 1006, que foi às bancas no inicio da segunda quinzena de dezembro.

O assunto virou pauta dos principais jornais impressos e eletrônicos do estado. A revista do Grupo Abril fez uma pesquisa em todo o Brasil para descobrir as dez regiões que mais se desenvolvem no país, uma delas o Sul Maranhense, e a cidade que mereceu destaque pelo editorial da revista foi Porto Franco. O primeiro parágrafo da reportagem traz o seguinte texto: A cidade de Porto Franco, no Maranhão, fica no meio do caminho entre o Mapito, a porção fértil do cerrado que toma parte do Maranhão, Piauí e Tocantins, e Itaqui, o porto brasileiro mais próximo dos mercados do hemisfério norte. Localizada 750 quilômetros ao sul de São Luis, Porto Franco é banhado pelo rio Tocantins, cortada pela rodovia Belém-Brasília e pela ferrovia Norte-Sul, já em plena operação até o porto de Itaqui.

Pela localização e pelas perspectivas, a região de Porto Franco vem atraindo empresas nos últimos anos. Em 2004, ao procurar um lugar para expandir suas atividades, o grupo mineiro Algar Agro escolheu a cidade para construir uma unidade de armazenamento e esmagamento de soja de 200 milhões de reais. “Além da localização, nossa opção por Porto Franco levou em conta o grande contingente de mão de obra jovem, que vem sendo qualificada”, diz Leonardo de Freitas, superintendente da Algar Agro. Inaugurada em 2007 com capacidade de esmagar 480 000 toneladas por ano, a fábrica mudou a vida de lugar. Desde então, Porto Franco vem criando um distrito agroindustrial às margens da ferrovia, que, além da Algar Agro, já conta com unidades da Cargill, da Bunge e da Ceagro. A vibração da economia pode ser vista na Praça Gonçalves Dias, no centro da cidade, que, em meio ao trânsito pesado de carros, ônibus escolares e uma frota de moto-táxi, abriga loja de roupas, de móveis e de eletrodomésticos. Apesar do salto visto nos últimos anos, a cidade ainda é carente de bons hotéis, escolas e restaurantes.

             Para o prefeito Deoclides Macedo-PDT, a observação feita pela revista no tocante à carência de bons hotéis, escolas e restaurantes serve de motivação para que empresários do setor hoteleiro, de restaurante e de educação particular, principalmente escolas de inglês e espanhol, por exemplo, sintam atração pela região e venham investir aqui também, disse Deoclides Macedo. O prefeito também lembrou que embora o município tenha algumas das melhores escolas do estado inclusive escola de tempo integral, campus universitário e tecnológico, a revista observou que isso é essencial para que o município esteja nesse patamar de desenvolvimento, mas é exatamente no setor privado que faltam investimentos nesses setores mencionados no texto acima.

            A instalação do pólo agroindustrial deve impulsionar a economia local ao longo da próxima década. “O processamento da soja deve desenvolver também atividades como a pecuária e a avicultura”, diz o economista Giovani Cordeiro, especializado em pesquisa de mercado da consultoria Deloitte. Outra atividade em expansão é o cultivo do eucalipto – está prevista para 2013 a inauguração de uma fábrica da Suzano no município vizinho de Imperatriz. A fábrica, em si, é um novo impulso para a região – não só pelos empregos e impostos que deve gerar, mas também pelos negócios e profissionais que pode atrair. São profissionais como o engenheiro agrimensor Anderson Vieira, que no ano passado deixou Viçosa, no interior de Minas Gerais, para montar em Porto Franco a Florestar, empresa de serviços florestais. Sozinho, ele já investiu 8 milhões de reais na compra e no aluguel de terras e no plantio de arvores, concluiu a reportagem da revista.